
Por Luís Pinto
[Ex-Vogal da Comissão Executiva do Turismo do Algarve]
Passados dez anos, esta é hoje uma história que me faz rir, mas vontade de rir foi o que menos tive quando tudo aconteceu.
Na qualidade de vogal da então Comissão Executiva da Região de Turismo do Algarve e responsável pela área da promoção turística desloquei-me à Islândia para participar na cerimónia de assinatura de um acordo de voos charters que passariam a operar entre Reiquiavique e Faro. Da comitiva algarvia faziam igualmente parte o meu colega de Executivo, Fernando Rocha, o presidente da AHETA Elidérico Viegas e Fernando Hipólito em representação da Agência de Viagens Presidente, que hoje já não existe.
Naquela época uma das peças de prestígio que o Turismo do Algarve tinha para oferecer, em ocasiões especiais como esta, era uma bonita caixa de madeira com uma colecção de moedas romanas. Eram reproduções realizadas em estanho, a partir do original em chumbo, daquelas que foram cunhadas no Algarve, no século I antes de Cristo, atestando a importância desta região durante a ocupação do sudoeste da Península Ibérica pelo Império Romano.
Dias antes da partida, pedi aos serviços do Turismo do Algarve que preparassem cinco destas caixas de moedas, fazendo-lhes o respectivo embrulho com um magnífico papel de presente e laço de fita a condizer.
Fomos então para Reiquiavique e no dia da cerimónia oficial lá nos encontrámos todos com o Ministro de Turismo da Islândia, os operadores turísticos locais, as televisões islandesas e restante imprensa do país.
Chegado o momento de fazer as nossas ofertas comecei por entregar a primeira ao Ministro que, ao abri-la para mostrar publicamente o seu conteúdo, apresenta uma linda caixa forrada a veludo vermelho mas sem nada lá dentro. Vermelho fiquei eu, pedindo de imediato uma segunda caixa e explicando que teria havido um lapso dos meus serviços. A segunda caixa apresentou-se da mesma forma: vazia. Cheio de calor e mais vermelho ainda, pedi a terceira caixa. E claro, o resultado foi o mesmo. E assim, até à quinta, fui oferecendo caixas vazias perante uma delegação portuguesa estupefacta e uma audiência islandesa que, graças a Deus, revelou assinalável sentido de humor e se ria às bandeiras despregadas.
Na qualidade de vogal da então Comissão Executiva da Região de Turismo do Algarve e responsável pela área da promoção turística desloquei-me à Islândia para participar na cerimónia de assinatura de um acordo de voos charters que passariam a operar entre Reiquiavique e Faro. Da comitiva algarvia faziam igualmente parte o meu colega de Executivo, Fernando Rocha, o presidente da AHETA Elidérico Viegas e Fernando Hipólito em representação da Agência de Viagens Presidente, que hoje já não existe.
Naquela época uma das peças de prestígio que o Turismo do Algarve tinha para oferecer, em ocasiões especiais como esta, era uma bonita caixa de madeira com uma colecção de moedas romanas. Eram reproduções realizadas em estanho, a partir do original em chumbo, daquelas que foram cunhadas no Algarve, no século I antes de Cristo, atestando a importância desta região durante a ocupação do sudoeste da Península Ibérica pelo Império Romano.
Dias antes da partida, pedi aos serviços do Turismo do Algarve que preparassem cinco destas caixas de moedas, fazendo-lhes o respectivo embrulho com um magnífico papel de presente e laço de fita a condizer.
Fomos então para Reiquiavique e no dia da cerimónia oficial lá nos encontrámos todos com o Ministro de Turismo da Islândia, os operadores turísticos locais, as televisões islandesas e restante imprensa do país.
Chegado o momento de fazer as nossas ofertas comecei por entregar a primeira ao Ministro que, ao abri-la para mostrar publicamente o seu conteúdo, apresenta uma linda caixa forrada a veludo vermelho mas sem nada lá dentro. Vermelho fiquei eu, pedindo de imediato uma segunda caixa e explicando que teria havido um lapso dos meus serviços. A segunda caixa apresentou-se da mesma forma: vazia. Cheio de calor e mais vermelho ainda, pedi a terceira caixa. E claro, o resultado foi o mesmo. E assim, até à quinta, fui oferecendo caixas vazias perante uma delegação portuguesa estupefacta e uma audiência islandesa que, graças a Deus, revelou assinalável sentido de humor e se ria às bandeiras despregadas.
Isso foi uma sabotagem levada a cabo pelo famigerado Gang do Armazém, liderado um um conhecido sportinguista de tendências anarquistas.
ResponderEliminarESTA SITUAÇÃO DEVE TER SIDO INESQUECÍVEL DE CERTEZA...
ResponderEliminarEu já conhecia a história, Manuela Relvas
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