
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Memórias do Turismo do Algarve

terça-feira, 30 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
E os prémios vão para...
Vai para Francisca Izquierdo Barragán que ganha uma estadia de duas noites com pequeno almoço, para duas pessoas, no Hotel Alvor Baía.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Memórias do Turismo do Algarve

terça-feira, 23 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
E os prémios vão para...
Vai para Ana Margarida que ganha uma estadia de duas noites, para duas pessoas, nas Pedras da Rainha, em Cabanas, Tavira.

2ºPrémio
Vai para Maria Álvaro Mendonça que ganha entradas para duas pessoas no Fiesa - Festival Internacional de Escultura em Areia.

Vai para Reinhold Sandmann que ganha um conjunto de prémios do Turismo do Algarve.

Parabéns!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
A Lágrima e a Vaga
Que a saudade traga
lágrima disposta
a cair na vaga
íntima, macia
que agora me afaga...
...E ainda algum dia,
buscando resposta,
ela acaricia
a doirada costa
da terra algarvia...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
Li muito sobre ti e escutei a tua música.
Agora que estou cá, sou invadido por estranhas sensações que ainda não tinha vivido.
Viajo por um país cheio de contrastes e saudade e sei que a minha saudade por este país nunca irá passar.
Dich zu erleben habe ich mir vorgenommen.
Ich habe viel über Dich gelesen und Deine Musik gehört.
Jetzt wo ich da bin durchwandern mich sonderbare Gefühle, die ich bisher noch nicht erlebt habe. Ich fahre durch ein Land voller Gegensätze und Saudade und ich weiß, dass meine Sehnsucht nach diesem Land niemals vergehen wird."
E os prémios vão para...
1º Prémio


Parabéns!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Memórias do Turismo do Algarve

No âmbito das comemorações do “Centenário do Turismo em Portugal 1911-2011” decidimos associar este blogue à efeméride e começaremos a publicar diariamente imagens e pequenas histórias relacionadas com o turismo no Algarve.
Mas não só…
Divulgaremos também as histórias pessoais que nos queiram contar relacionadas com a evolução turística da região.
Juntem-se a nós nesta missão, a que nos propomos, de reunir aqui as “Memórias do Turismo do Algarve”.
O que é que o Algarve tem?

Magia
Sonhos
Recordações
Paixão
Boa Comida
Pessoas Afáveis
Sítios imaginários
Mar infindável.
Este ano teve Zoo de Lagos
Grande recepção
Muita simpatia
Praia limpa
Pôr-do-sol único
Penso ainda em voltar
Pois cada vez que parto
É o sentimento que fica
O amor á primeira vista.
Mais 360 dias a sonhar…


quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
“O Algarve tem paraísos, pequenos mundos que podemos visitar, lugares maravilhosos onde podemos estar com as pessoas que mais amamos.
Ó nosso Algarve evoluíste tanto! Antes eras só terra batida e no meio umas pequenas aldeias, agora tens prédios, grandes cidades, carros e muito mais mas….continuas a ser o nosso Algarve.
O Algarve não está poluído, quando vemos nuvens escuras no céu, não é poluição das fábricas mas sim nuvens que precisam descarregar todo o vapor que têm; quando vemos casas velhas abandonadas são monumentos de pessoas que não são famosas e quando vemos as estradas cheias de buracos não são estragadas, mas sim construídas há muito tempo.”
O Algarve visto pelos olhos de uma criança e também fotografado por ela.
Espero que gostem...
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
Gosto do Algarve e do seu folclore, único no país:
Pois em que outra região se mandam os bailadores bailar
... a rodar, a rodar com palminhas, mãos ao ar?
e logo a seguir dizer ao grupo
... meia volta andou e ninguém se enganou?
Só mesmo a tia Anica , man’Anica de Loulé, sobre a qual se pergunta
... onde deixaria ela a caixinha de rapé?!
E é um folclore que se preocupa com a moralidade e os costumes, lamentando que
... estas meninas de agora, só têm é presunção, usam relógio de pulso sem saberem que horas são…
ou que critica
... o maldito do picanço, que logo foi fazer o ninho… na cabeça do careca, no mais alto cabelinho!
Já para não falar nas tristezas do bailador sempre a lamentar-se:
... ontem à noite, à meia-noite, uma menina mais eu, ela não sabia nada, todo o trabalho foi meu!
Só no meu Algarve !
Tia Anica, man’Anica, tia Anica da Fuzeta, onde deixaria ela a barra da saia preta?...
….a rodar, a rodar, e palminhas, mãos ao ar! …
Tia Anica, man’Anica, tia Anica de Loulé……
…. vai agora a moça ao ar, e em passeio a levou!...
…….. Olá! Olé! Tia Anica de Loulé!.....
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
Uma das coisas que o Algarve tem é isto: A nostalgia da partida...
E pronto, terminaram as férias.
Nas últimas semanas de Julho, o Algarve recebe-me sempre de braços abertos. Este ano estas duas semanas voaram como que levadas pelas cinzentas nuvens que o mar ao fundo engole.
Está calor e o mar visto aqui de cima, deste sexto andar onde estou, parece colorido por milhares de fios de prata que o vento faz oscilar formando depois pequenas ondas de saudade que se desfazem acariciando o branco da areia. Ao fundo, algumas nuvens, carregadas de uma macia lã acinzentada, acariciam as mansas águas e sorriem bocejando para os últimos raios de um sol já entardecido. Em breve irá anoitecer. Os últimos e resistentes veraneantes arrumam as toalhas e quais pardais chilreando alegremente, regressam felizes de mais um dia de nada fazer.
Famílias inteiras com filhos, tios e sogros, casais sozinhos, gente com cara de estrangeira, novos e idosos tagarelam pelas esquinas e dão animação a uma terra que em breve irá ficar praticamente deserta.
Em breve vou partir também!
Entretanto aqui de cima, do sexto andar nº 603, observo as redondezas.
A pastelaria Gostosa, o Bar do Karaoke, os pardais esvoaçando e chilreando procurando os ramos onde irão passar a noite.
O sol a esconder-se, o mar ficando triste.
No parque de estacionamento, um casal arruma nostalgicamente as malas no carro. Duas vermelhas e uma mais pequena amarela. Ao lado, o filho, pequeno de mais para perceber porquê, teima em perguntar porque se vão embora e puxa pelas calças do pai choramingando. Este desespera apoquentado com o arrumar das malas dado não conseguir arrumar a mala amarela. (Já experimentou duas ou três posições).
Acho que a mala amarela só tem brinquedos.
Em breve vou partir também!
Observo ainda o enorme passeio marítimo onde milhares de pessoas se acotovelam e misturam conversas, sons, cores e feitios. Gordos, magros, feios, feias, magras, bonitas, vistosas...
No fim do passeio, mesmo sem ver, vejo as barracas dos pescadores, os seus apetrechos coloridos, as suas caras tisnadas do sal, do sol, do frio e da noite. Vejo as suas mãos sulcando as redes, semeando o mar. (Lá em baixo o pai continua às voltas com a mala amarela onde um ursinho de peluche já tem o nariz de fora). Vejo os seus barcos, o "Duas Filhas" o "Ana Lúcia", cruzando o mar, semeando a vida com as suas redes. Vejo-os rezar, vejo-os chorar lágrimas grossas e sólidas de emoção, vejo-os orgulhosos caminhando em procissão abrindo alas para o andor passar. Vejo a imagem da padroeira, Nossa Senhoras das Dores, sorrindo sobre os seus ombros e ouço o cantor cantando à sua passagem, perante um povo ajoelhado, em silêncio sepulcral, diante de pescadores duros e negros do mar, ajoelhados chorando...
(Lá em baixo o pai finalmente conseguiu arrumar a mala amarela).
Vou partir também...
Continuo a ver e continuo a ouvir e a sentir o peso das imagens a força dos cheiros e dos sons. Está tudo pronto...Sou a última a descer.
Deixo cair uma lágrima e pego na mala. Uma pequena mala amarela que de certeza vai ser difícil de arrumar.
De um dos seus cantos um narizinho de peluche espreita. Pergunto-lhe porque tenho de me ir embora e agarro-me às calças choramingando...Para o ano cá estarei…Se Deus quiser!
E os prémios vão para...


sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
O que o Algarve tem...
Tem o meu sorriso de infância
das brincadeiras de criança,
da alegria da familia
junta enquanto lá vivia,
ou pelo menos lá férias passava,
enquanto naqueles mares nadava
e o sol?
ah esse sempre brilhava.
e assim continua
com alegria na rua
as gentes mudam
mas os risos continuam
nos rostos morenos pelo sol
sempre com diversão e calor
não há no mundo
outro lugar de mais valor.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
terça-feira, 2 de agosto de 2011
O que é que o Algarve tem?
A partir de 1947 comecei a frequentar a escola primária da Sé de Faro, situada na parte velha da cidade, na Rua Rasquinho.
Todas as tardes, de bata branca, obrigatoriedade escolar, saía de casa perto do Largo da Palmeira carregando a pasta com o lanche, a sebenta, o livro único de leitura, uma caixa de madeira com tampa deslizante onde guardava o lápis de escrever, borracha e caneta de aparo.
Num desses anos de escola primária, a professora D. Maria Pires e suas estagiárias, lançaram a turma na descoberta do Algarve.
Cada uma de nós, individualmente ou em grupo, teria de encontrar motivos para amar não só a nossa cidade, como todo o Algarve.
A proposta de trabalho, inovadora para a época, foi tão bem lançada que de imediato toda a turma vestiu a capa de detective/investigador e partiu à descoberta dos encantos secretos da província algarvia.
Com alguma orientação fomos colocando, aos poucos no devido lugar, as peças do puzzle Algarve.
Todos os trabalhos seriam “passados a limpo” para folhas de cartolina, com letra bem legível e desenhos bem executados e bem pintados.
Fariam parte do nosso “jornal de parede”.
Nessa tarefa nada foi esquecido.
Descobrimos que desde Sagres a Vila Real de Santo António, desde a serra ao mar, o torrão algarvio era pitoresco e encantador, com os costumes puros da sua gente comunicativa, que fala cantando desconhecendo as asperezas da vida, abençoados pelas dádivas da Natureza.
Como pertença deste paraíso, chamado Algarve, constatámos possuir um clima ameno, um céu azul intenso rutilante de estrelas, um sol fonte de luz e calor, um solo matizado inebriante de aromas, um mar caldo azul a espreguiçar-se pelas finas areias douradas ou moldando, com os seus embates, os rochedos da costa.
ALGARVE! Um paraíso!
Ao executar o nosso trabalho fomos tomando consciência que havíamos nascido num local de privilégios e que teríamos, por obrigação, de protegê-lo e engrandecê-lo.
Páginas da história algarvia foram abertas e lidas com entusiasmo, enchendo-nos de orgulho, no desejo de seguir o exemplo deixado pelos antepassados.
Bastou olhar, compreender e deixar-nos enlevar, para encontrarmos um verdadeiro tsunami de encantos, todos eles, bem explorados e bem condimentados pelo povo serrenho e marítimo.
Pelo caminho da nossa pesquisa, fomos registando a alvura do casario com chaminés rendilhadas, açoteias/mirantes verdadeiras eiras para a alfarroba, figo, amêndoa.
Junto à casa, o forno, o estábulo, a pocilga, o galinheiro, assim como o tanque e a nora puxada por burros de olhos vendados.
Árvores frutíferas sussurram os seus encantos.
A alfarrobeira com os seus frutos pretos pendentes, a oliveira calosa e paciente, a figueira envergonhada com os ramos virados à terra, a laranjeira a embebedar-nos com o seu intenso aroma ou a espantar-nos com o seu festival de frutos…
Nas propriedades divididas por muros de pedra solta ainda proliferam sobreiros, romãzeiras, nespereiras, marmeleiros, e amendoeiras, ora viúvas de folhas, ora formando um mar de flores a perder de vista…
Procurámos e encontrámos ao vivo, o algarvio típico, o montanheiro, com o chapéu de feltro preto, a caminho do mercado, num carro puxado por bestas levando os produtos agrícolas para venda.
A mulher ao lado com o xaile, a sombrinha, o lenço, tendo por cima o chapéu de abas largas, trabalhadora de sol a sol, em casa e no campo, virtuosa na confecção de esteiras, capachos, cabazes.
Por natureza comunicativos, alegres e faladores, organizam com alguma regularidade festas, e ao toque do harmónio não falta o corridinho bem pulado ou o “balho” mandado por um mandador.
Não esquecemos no nosso trabalho a costa algarvia, bem recortada, com praias esplêndidas incutindo no marítimo o espírito aventureiro.
O nosso Algarve foi retratado com tanto pormenor e eficácia, que cativou toda a escola, e até todos os alunos estagiários do Magistério.
Nessa tarefa/prazer foi realçada a beleza da ria, a vida dos pescadores e dos mariscadores, assim como as indústrias daí resultantes – conservas, extracção do sal, construção naval.
Passaram 50 anos!
Povos provenientes dos mais variados locais e culturas encantaram-se com o nosso Algarve e muitos instalaram-se na nossa região. Juntaram-se a nós numa miscelânea de saberes…
Teremos esquecido os nossos conhecimentos populares, os nossos hábitos, os nossos usos, os nossos costumes?
NÃO!
Talvez um pouco à deriva durante a explosão invasora, mas na actualidade o algarvio voltou a “agarrar” as raízes da sua cultura. Voltou a sentir orgulho na terra que o prende e encanta. Voltou a ter a faculdade de ouvir o choro triste, o lamento da moura encantada penteando os longos cabelos com um pente de ouro cravejado de diamantes…
Todo o nosso torrão é farto, é terra que prende e encanta e nos leva a tecer um hino de louvor ao ar, ao mar, ao sol, às flores, à vida!
Abrimos os braços aos nossos visitantes, introduzindo-os no seio das nossas vidas e hoje, os que por cá ficaram, são pertença do nosso Algarve e donos dos nossos segredos…
E somos abençoados ao poder destapar, cheirar e apreciar uma boa cataplana, um prato de xarém, uma caldeirada fumegante e uma sardinhada comida num naco de pão…
Adoçando, ainda mais, o encanto das nossas vidas, podemos desembrulhar o D. Rodrigo e saborear bolos de figo, de amêndoa moldados e saborosos.
Como remate, um cálice de medronho vindo directamente da serra algarvia…
O PARAÍSO está completo!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
E os prémios vão para...


