
Em 1937, o número de janeiro da revista “Costa de Oiro”, uma publicação de propaganda regionalista como a mesma se intitulava, dedicava duas das suas páginas a Silves, num artigo assinado por Pedro M. Júdice, que pretendia facultar “resumidas indicações para uso dos turistas” sobre esta localidade “das laranjeiras e tangerineiras”.
O texto explicava como se podia ali chegar:
“Duas vias conduzem principalmente a Silves: o caminho-de-ferro e a via fluvial. Há também numerosas estradas alcatroadas; partem diariamente quinze camionetas de Silves para diferentes pontos da província, chegando outras tantas.”
Assinalava “a grande quantidade de forasteiros” que chegavam à estação de Silves no tempo da floração das amendoeiras, para gozarem “o inebriante espectáculo” que lembrava a neve e daí partirem à descoberta de outros locais turísticos do Algarve.
Descrevia também o percurso fluvial que considerava mais poético e citando o escritor Matos Sequeira referia que se navegava entre frutos: “As restingas arborizam-se. Pomares de laranjeiras e romeiras (…) descem até à corrente da água. A horta de Mata Moiros parece o jardim das Hespérides, com recantos misteriosos (…).”
Finalmente indicava os diversos pontos de interesse para visitar e para além dos monumentos (Sé, Castelo, Cruz de Portugal, igrejas…) chamava também a atenção para aspetos mais modernos como os Paços do Concelho que então se encontravam em construção e para a central elétrica “talvez a melhor instalação eléctrica da província”.
O texto explicava como se podia ali chegar:
“Duas vias conduzem principalmente a Silves: o caminho-de-ferro e a via fluvial. Há também numerosas estradas alcatroadas; partem diariamente quinze camionetas de Silves para diferentes pontos da província, chegando outras tantas.”
Assinalava “a grande quantidade de forasteiros” que chegavam à estação de Silves no tempo da floração das amendoeiras, para gozarem “o inebriante espectáculo” que lembrava a neve e daí partirem à descoberta de outros locais turísticos do Algarve.
Descrevia também o percurso fluvial que considerava mais poético e citando o escritor Matos Sequeira referia que se navegava entre frutos: “As restingas arborizam-se. Pomares de laranjeiras e romeiras (…) descem até à corrente da água. A horta de Mata Moiros parece o jardim das Hespérides, com recantos misteriosos (…).”
Finalmente indicava os diversos pontos de interesse para visitar e para além dos monumentos (Sé, Castelo, Cruz de Portugal, igrejas…) chamava também a atenção para aspetos mais modernos como os Paços do Concelho que então se encontravam em construção e para a central elétrica “talvez a melhor instalação eléctrica da província”.
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