
Nos seus bairros mais antigos existem ruas sinuosas ladeadas por construções em forma de cubos sobrepostos, cujas origens islâmicas remontam ao século XVIII. Trata-se de uma arquitetura cubista inspirada pelos frequentes contactos que os olhanenses tinham com as terras de Marrocos (onde predominam estas formas arquitetónicas) e na qual a geometria das suas formas é uma característica evidente.As açoteias, os mirantes, os contramirantes, as varandas e as chaminés abundam por entre o casario pintado de branco, com a cal proveniente dos maciços calcários do Algarve.As inúmeras açoteias, para além de constituírem em espaço privado para encontro das famílias nas noites quentes de verão, permitem também a seca de peixe e de fruta.
De salientar que a Câmara Municipal de Olhão tem em curso o “Programa de Ação Integrado do centro Histórico e da Frente Ribeirinha” que poderá ter uma grande importância na preservação do património arquitetónico da cidade, que é também um dos mais antigos postais promocionais do destino.
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